segunda-feira, 18 de julho de 2011

Poluição LUMINOSA

Poluição Luminosa: Causas e Efeitos

Um dos menos conhecidos tipos de poluição é a Poluição Luminosa, infelizmente é uma das poluições mais presentes no dia-a-dia.

Milhares de astrônomos amadores sofrem ao redor do mundo por morarem em grandes centros urbanos, onde a falta de planejamento de iluminação acaba afetando a observação do céu. O que mais deixa estes astrônomos amadores irritados é que é um dos problemas mais fáceis de se resolver, mas nunca ganha atenção da prefeitura.
O quê é a Poluição Luminosa?
Poluição Luminosa, ou PL, é causada pela luz sendo projetada para o céu e iluminando o mesmo, bloqueando a luz os astros.
A grande maioria das pessoas que moram em centros urbanos nem faz idéia de que elas são diretamente afetadas por esse tipo de poluição, aqui estão alguns efeitos negativos da PL:

  • O corpo humano necessita de escuridão para poder descansar e se recuperar durante o sono, a luz constante atrapalha o sistema biológico.





  • O céu é um patrimônio da humanidade, infelizmente isso nos é negado por luminárias mal projetadas.





  • Aves são desorientadas pela luz.





  • A PL causa danos aos olhos de peixes de águas profundas, ja que os olhos destes são projetados para lugares pouco ou nada iluminados, e são atraídos por luz.




  • Outro aspecto importante da Poluição Luminosa é o aspecto econômico. Gastam-se milhões de reais por ano para iluminar mal e ainda prejudicar nossas observações e o ecossistema, com um direcionamento de luz correto, pode-se usar lâmpadas menos potentes que iluminam somente a área que deveria ser iluminada e economizam muito.
    Como eu posso saber se na minha cidade tem PL?
    Só morando em uma cidade ja torna a PL inevitável, agora o quê precisamos nos preocupar é com o nível de PL que existe:

  • Olhe para cima, veja se as nuvens estão brancas, amareladas ou alaranjadas.





  • Caso não hajam nuvens, desligue todas as luzes da sua casa/apartamento, feche todas as janelas e espere 10 minutos até que suas pupilas se ajustem a escuridão, então abra a janela e tente olhar as estrelas. Quanto mais PL, menos estrelas você verá.





  • Caso você more em um apartamento, veja se você consegue ver as lâmpadas das luminárias das ruas.




  • Como seria uma luminária bem projetada?
    A luminária bem projetada iria lançar luz somente para a área que se deseja iluminar, e mais importante que isso, para baixo:

    Toda e qualquer iluminação externa deve vir de cima e ir somente para baixo

    A lâmpada da luminária não pode ser visível de cima, ela deve ser coberta por um painel que direcione a luz para baixo somente.
    A lâmpada não pode ser potente a ponto de causar danos à visão das pessoas que estão caminhando ou dirigindo, lembre-se que ja que a luz é bem direcionada, menos luz é necessária, e lâmpadas menos potentes e mais econômicas devem ser usadas.

    Por Ana Victoria Garzedin

    Poluição do SOLO ( complemento )

    O lixo urbano é constituído predominantemente por matéria orgânica e como tal sofre intensa decomposição, permitindo a reciclagem.
    Sofrem quatro processos: Iixões, aterros sanitários, compostagem e incineração.
    No caso dos "Iixões", o lixo simplesmente é levado para terrenos baldios onde fica exposto e é aproveitado pelos "catadores de lixo" que correm o risco de contrair doenças. Por outro lado o lixão provoca intensa proliferação de moscas e outros insetos. Outro inconveniente é o "corume", Iíquido que resulta da decomposição do Iixo e que polui o solo e os lençóis d'água.
    aterro sanitário é o modo mais barato de eliminar resíduos, mas depende da existência de locais adequados. Esse método consiste em armazenar resíduos, dispostos em camadas, em locais escavados. Um incoerência do mesmo é a possibilidade de contaminação das águas subterrâneas, além da não reciclagem dos materiais para os locais de origem.
    Os incineradores convencionais são fornos nos quais se queimam resíduos. Além de calor, a incineração gera dióxido de carbono, óxidos de enxofre e nitrogênio, dioxinas e outros contaminantes gasosos, cinzas voláteis que podem ser utilizadas na fabricação de fertilizantes.
    No processo de compostagem, o material orgânico do lixo sofre um tratamento biológico do qual resulta o chamado "composto", material utilizado na fertilização e recondicionamento do solo.
    É possível controlar a emissão de poluentes mediante processos adequados de limpeza dos gases.

    Por Geovana

    Poluição do SOLO


    solo é parte integrante dos ecossistemas, pela sua participação nos ciclos biogeoquímicos. A utilização de água e nutrientes é cíclica(ocorrem numa ordem determinada) desde que, retirados do solo, tais elementos retornem ao mesmo através dos ciclos biogeoquímicos.
    Um dos problemas ecológicos atuais é a despreocupação humana em relação à essa reciclagem, especialmente no que concerne aos nutrientes de vegetais e condicionadores de solos agricultáveis.

    Uso excessivo de adubos sintéticos

    A fim de atender à crescente necessidade de alimentos, acarretada pelo crescimento populacional, a produção e o uso de adubos sintéticos, que normalmente contém impurezas que podem contaminar os solo, vêm sendo intensificados progressivamente. Para a produção desses adubos a indústria de fertilizantes retira elevadas quantidades de nitrogênio do ar e fosfato das rochas.
    O emprego excessivo de fertilizantes gera um desequilíbrio ecológico. Os agentes decompositores não conseguem reciclá - la na mesma proporção em que são adicionados ao solo provocando eutrofização, bem como alterações caracterizadas pelo decréscimo de matérias orgânicas e retenção de água.

    Uso de Praguicidas

    Praguicidas ou defensivos agrícolas são substâncias venenosas utilizadas no combate às pragas, organismos considerados nocivos ao homem.
    Os principais praguicidas são:
    Herbicidas, usados para matar ervas daninhas(parasitas)
    Fungicidas, utilizados no combate de fungos parasitas
    Inseticidas, usados contra insetos
    Neumatócidos, que controlam nematócidos parasitas.
    Acontece que os defensivos químicos empregados no controle de pragas são muito pouco específicos, destruindo indiferentemente espécies nocivas e úteis.
    Outro problema reside no acúmulo ao longo das cadeias alimentares. Assim, por exemplo, as minhocas, alimentando- se de grandes quantidades de folhas mortas e ingerindo partículas do solo, acumulam no seu organismo grandes quantidades de inseticidas clorados; as aves que se alimentam de minhocas, como as galinhas, passam a ingerir altas concentrações de veneno.

    Solução: O controle biológico

    O chamado controle biológico consiste no combate às pragas através de seus inimigos naturais, predadores ou parasitas, como por exemplo, a criação de vírus transgênicos, desenvolvidos para que, ao serem fumigados(expostos a fumaça, gases) sobe culturas, ataquem exclusivamente certas larvas ou insetos. Os vírus, inofensivos para outras espécies, se auto- destruiriam quando seu trabalho tóxico estivesse terminado.
    Outros enfoques incluem a síntese de ferormônios naturais ( mensagens químicas que afetam o comportamento dos animais )gerados pelos insetos para advertir seus congêneres do perigo e, desse modo afastá-los das colheitas. Também seria possível fumigar nematódeos sobre os campos para combater pragas como as lesmas.

    Por Thaís Gomes

    Poluição SONORA

    Quando e como ocorre 
    A poluição sonora ocorre quando num determinado ambiente o som altera a condição normal de audição. Embora ela não se acumule no meio ambiente, como outros tipos de poluição, causa vários danos ao corpo e à qualidade de vida das pessoas.
    O ruído é o que mais colabora para a existência da poluição sonora. Ele é provocado pelo som excessivo das indústrias, canteiros de obras, meios de transporte, áreas de recreação, etc. Estes ruídos provocam efeitos negativos para o sistema auditivo das pessoas, além de provocar alterações comportamentais e orgânicas. A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera que um som deve ficar em até 50 db (decibéis – unidade de medida do som) para não causar prejuízos ao ser humano. A partir de 50 db, os efeitos negativos começam. Alguns problemas podem ocorrer a curto prazo, outros levam anos para serem notados.

    Efeitos negativos da poluição sonora na saúde dos seres humanos:
    · Insônia (dificuldade de dormir);
    · Estresse
    · Depressão
    · Perda de audição
    · Agressividade
    · Perda de atenção e concentração
    · Perda de memória
    · Dores de Cabeça
    · Aumento da pressão arterial
    · Cansaço
    · Gastrite e úlcera
    · Queda de rendimento escolar e no trabalho
    · Surdez (em casos de exposição à níveis altíssimos de ruído)

    Recomendações importantes:
    Para evitar os efeitos nocivos da poluição sonora é importante: evitar locais com muito barulho; escutar música num volume de baixo para médio; não ficar sem protetor auricular em locais de trabalho com muito ruído; escutar walk man ou mp3 player num volume baixo, não gritar em locais fechados, evitar locais com aglomeração de pessoas conversando, ficar longe das caixas acústicas nos shows de rock e fechar as janelas do veículo em locais de trânsito barulhento.

    Curiosidade:
    Nível de ruído provocado (aproximadamente – em decibéis)
    - torneira gotejando (20 db)
    - música baixa (40 db)
    - conversa tranqüila (40-50 db)
    - restaurante com movimento (70 db)
    - secador de cabelo (90 db)
    - caminhão (100 db)
    - britadeira (110 db)
    - buzina de automóvel (110 db)
    - turbina de avião (130 db)
    - show musical, próximo as caixas de som (acima de 130 db)
    - tiro de arma de fogo próximo (140 db)
    Você sabia?
    - É comemorado em 7 de maio o Dia do Silêncio.
    - Para medir o nível de ruído num determinado ambiente, os técnicos utilizam um aparelho chamado decibelímetro.

    Por Ana Victoria Garzedin